quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Atlético vs. Ol. Moscavide

ATLÉTICO -0 OL.MOSCAVIDE -0

Resumo retirado do site AtleticoDigital.com, escrito por Miguel Revez

Antes de mais, façamos um ponto de situação sobre as indisponibilidades no plantel, na voz de Vítor Domingues... Que, uma vez mais, não tem boas notícias para nos dar:
Já temos os resultados da ressonância magnética à qual Carolo foi submetido... E são ainda piores do que pensávamos! O Carolo terá de ser operado na próxima Sexta-Feira, aos ligamentos cruzados. Prevê-se uma paragem não inferior a 5 meses, talvez mesmo 6.
Serginho e Wagner continuam as respectivas recuperações. Esperamos que estejam operacionais até final do mês de Outubro.
Para este jogo Carlos Pereira também não pode contar com Joel, porque se lesionou durante a semana com uma entorse. Esperamos que já esteja disponível para o jogo do próximo fim-de-semana. Sérgio Brás, Zambujo e Jorge Almeida estão todos com pequenos "toques", pelo que treinaram de forma limitada. Estão todos aptos para jogar, mas não a 100%.

Foi sintomático: ainda o primeiro minuto de jogo não tinha expirado e já Filipe Martins ensaiava o remate de meia distância, com o experiente guarda-redes Paulo Sérgio a encaixar com facilidade. Na resposta, Leonel ganhou o primeio canto da partida, para a equipa adversária.
Estava dado o mote: o Atlético iria ter os olhos bem fixos na baliza alheia, mas convinha ter atenção às movimentações do Olivais e Moscavide, uma vez que também pretenderia atacar sempre que dispusesse de espaço para tanto. Com ambas as equipas a apostarem no mesmo esquema táctico, isto é, 4x4x2, o Olivais e Moscavide impressionou-nos pela sua rigorosa postura táctica. Cedo percebemos que não seria fácil entrar por aquela defesa adentro, por terra... E por ar, perante "torres" como João Afonso ou o nosso bem conhecido Colaço? Esqueçam! Por isso, a ordem era rematar, sempre que possível. Foi o que o Atlético fez... Só que, na maior parte dos casos, mal.

Claro está, houve excepções... Ou, melhor dito, uns remates que ainda assim sairam melhores do que outros. Por exemplo, o Atlético esteve à beira de marcar aos 8 minutos, quando Simões rematou para defesa de recurso de Paulo Sérgio, surgindo então Samarra a atirar ao lado, na recarga. Simões esteve de novo em foco aos 20 minutos, quando cabeceou para a área, solicitado por João Martins... A bola passou em frente da linha de golo, só que não surgiu qualquer alcantarense a orientá-la no bom caminho!
À passagem da meia hora já todos tinham percebido na Tapadinha que, fossem quais fossem as intenções ofensivas do Olivais e Moscavide, a actuação da nossa defesa chegava e sobrava para as encomendas, claro está, desde que não se perdesse a sempre necessária concentração. Mas... Quando entraria a bola na baliza adversária? Isso até aconteceu aos 31 minutos, só que Luís Leal estava em fora de jogo e assim, não vale! Pouco depois, uma boa combinação entre entre Simões e Luís Leal terminou com este último a rematar, colocado, mas ainda assim a permitir a defesa segura de Paulo Sérgio. Já à beira do intervalo, João Martins esteve na origem do passe para Ivan, que venceu a oposição da defesa, acelerou repentinamente em direcção à baliza e rematou... Paulo Sérgio esticou-se todo, conseguindo desviar o esférico de forma a este atingir o poste esquerdo da sua baliza.

Na segunda parte, o filme do jogo não se alterou. O Atlético atacava cada vez mais, rematava, sempre com má direcção... Uma nuvem negra de fatalidade começou a adensar-se no nosso espírito, ameaçando mesmo a trovoada quando Diego surgiu solto na nossa área, num dos raros lances de ataque da sua equipa... Mas aí, a atenção e velocidade de Rolão foram suficientes para conjurar o perigo. Estavam então decorridos 64 minutos de jogo.
Pouco depois, o treinador Carlos Pereira entendeu ter chegado o momento de mexer na equipa. Fez então sair Samarra, que até se tinha evidenciado na primeira parte mas o facto é que se estava a eclipsar na segunda... Fazendo entrar para o seu lugar Zambujo que, apesar da sua vivacidade, não conseguiu fazer a diferença que todos nós desejaríamos. A cinco minutos do fim, um João Martins completamente esgotado deu o seu lugar a Gonçalves. Seguiu-se quase de imediato a expulsão do adversário Hélder Costa, por acumulação de amarelos consecutivos... Seria capaz o Atlético de aproveitar esta vantagem numérica nos instantes finais da partida?

Infelizmente, a resposta foi não. Luís Leal rematou sem pontaria, Gonçalves não foi capaz de vencer a oposição de Vinhais e se a bola tivesse chegado à cabeça de Sérgio Brás, talvez este tivesse algo a acrescentar... Mas aí, e uma vez mais, Paulo Sérgio foi senhor e interceptou.

No Estádio da Tapadinha, jogaram:

Árbitro: Pedro Ribeiro (AF Lisboa)

ATLÉTICO: Ricardo Janota; Bruno Lucas, Sérgio Brás, Rolão e Filipe Martins; Simões, Tiago Rosa, Samarra e João Martins; Luis Leal e Ivan

TREINADOR: Carlos Pereira

OL. MOSCAVIDE: Paulo Sérgio; Vinhais, João Afonso, Colaço e Roger; Paulinho, Evandro (Helder Costa, 74'), Leonel e Alisson; Diego e Mikó (Carvalho, 81')

TREINADOR: Filipe Ramos