O Atlético foi derrotado em Lagoa no passado domingo por duas bolas a zero. Todavia, o que mais indignou os responsáveis do emblema da Tapadinha foi a actuação do juiz do encontro, Nuno Campos, que já na primeira fase havia apitado o encontro entre os mesmos intervenientes naquele mesmo palco. “Ainda no local, dissemos, com calma e serenidade, que a maior parte dos casos têm origem nas nomeações. Nuno Campos é de Setúbal tal como António Taia (n.d.r: árbitro que os alcantarenses contestaram ainda recentemente) e os seus procedimentos são idênticos, ou seja, também Nuno Campos não gosta do Atlético e já na primeira fase nos havia prejudicado, exactamente no mesmo estádio diante do mesmo adversário, como tal a sua nomeação para o encontro de domingo devia ter sido evitada”, começa por referir o presidente adjunto Almeida Antunes. E prossegue: “No domingo houve uma repetição agravada do que se tinha passado na primeira fase, pelo que não percebemos a razão pela qual este juiz voltou a ser nomeado novamente para este jogo”. Ainda segundo o dirigente, “a direcção do Atlético está revoltada na medida em que a grande penalidade que dá origem ao golo do Lagoa não existe, há um golo anulado ao Atlético sem qualquer motivo para tal, ficando ainda um penálti por marcar a favor do Atlético, pelo que as decisões foram todas para o mesmo lado”. E conclui: “Isto merecia uma inquirição, pois estes casos merecem ser analisados e escalpelizados”.A direcção do Atlético vai entretanto reunir a fim de “decidir relativamente aos procedimentos a tomar”.