sábado, 19 de julho de 2008

Atlético apela à Câmara

Resumo da entrevista de Jorge Pessoa e Silva, publicada no Jornal "A Bola" do dia 18 Julho.
Fotografia do site "AtléticoDigital" por Miguel Revez


O presidente Ângelo Mesquita e o presidente adjunto Almeida Antunes, lançaram um apelo à Câmara Municipal de Lisboa, para que resolva rapidamente as burocracias impostas sobre os licenciamentos da piscina, parada há mais de um ano e das bombas de gasolina. Estes atrasos, já custaram dezenas de milhares de euros ao clube, que começa a ter dificuldades em resistir em termos financeiros.

Pavilhão da piscina parado há mais de um ano
A Piscina está pronta e às moscas há mais de um ano, por atraso burocrático na formalização da propriedade dos terrenos onde foi construida, e que pertencem ao clube e à empresa Enconta da Tapada. O que era para ser a entrega da piscina ao Atlético passou a ser apenas a possibilidade de usufruir nas instalações a moldes a negociar. O Atlético pretentede proporcionar a prática de natação aos sócios, retirando dividendos dissom e até já fez uma pré-inscrição de uma equipa de competição na Federação de Natação.
Mas não há meio do processo se concluir.

Licenciamento do posto de combustível arrasta-se
Em 1991 a Câmara de Lisboa decideiu atribuir a exploração de uma bomba de gasolina aos clubes de Lisboa. A do Atlético começou a ser na Avenida de Ceuta, mas a 15 dias da inauguração, tudo teve de parar porque era mesmo ali que se iria construir um pilar para a travessia rodoviária da Ponde 25 de Abril. Mais tarde, é inaugurada uma outra mais à frente, mas devido a uma derrocada de terrenos a bomba teve de fechar. Espera o Atlético que à terceira seja de vez, agora na Av. Central de Chelas, mas anda há 3 anos à espera de luz verde.

Muito dinheiro a voar
A Cepsa, que vai explorar a bomba de gasolina, ficou de pagar 70 mil euros por ano de renda, A do ano passado voou, devido ao atraso do licenciamento. A deste ano está dependente da aprovação camarária. "Querem pagar, mas não podem. O dinheiro faz falta para o orçamento", resume Almeida Antunes.

Futebol vai ter de pagar a crise
Por estar a viver "um periodo tremendo em termos financeiros", frisa o presidente ângelo Mesquita, a equipa de futebol é a primeira a sofrer. " O orcamento teve de diminuir. Além da falta de receitas que já deveríamos estar a receber, existe uma crise económica que se reflecte, por exemplo, na publicidade, nos patrocinios e apoios vários", junta Almeida Antunes,
Assim, o plantel orientado por Carlos Manuel tem apenas 16 jogadores. Só não está fechado porque se admite uma contratação de ultima hora. O resto será preenchido por juniores, que poderão ser aproveitados.